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Milhares protestaram em Hong Kong para pedir por democracia | Reuters/Carlos Barria
Milhares protestaram em Hong Kong para pedir por democracia| Foto: Reuters/Carlos Barria

O governo de Hong Kong anunciou nesta segunda-feira (29) que retirou a polícia das ruas da cidade depois que os manifestantes pró-democracia começaram a recuar no centro financeiro da cidade.

Em um comunicado, um porta-voz do governo de Hong Kong também pediu que os manifestantes deixassem as áreas do protesto tão pacificamente quanto possível.

A polícia de Hong Kong usou spray de pimenta, gás lacrimogêneo e cassetetes na tentativa de dispersar milhares de manifestantes pró-democracia no centro financeiro mundial no fim de semana.

Os manifestantes pró-democracia desafiaram a polícia e se mantiveram firmes no centro do centro financeiro mundial nesta segunda-feira, num dos maiores desafios políticos para o governo chinês desde a repressão da Praça Tiananmen, há 25 anos.

Grã-Bretanha pede que direitos de manifestantes sejam protegidos

A Secretaria de Relações Exteriores da Grã-Bretanha disse nesta segunda-feira que é importante que Hong Kong mantenha o direito de manifestação, após os maiores protestos no local desde que a China retomou o controle da ex-colônia britânica, em 1997.

"O governo britânico está preocupado com a situação em Hong Kong e está monitorando os eventos cuidadosamente", disse a secretaria em comunicado, depois que a polícia usou gás lacrimogêneo e cassetetes contra manifestantes pró-democracia.

O comunicado afirma que a posição britânica é que, sob a Declaração Conjunta Sino-Britânica, que estabelece os parâmetros para a transferência da soberania do território, a "prosperidade e segurança" de Hong Kong são corroborados pelos direitos fundamentais, que incluem o direito de manifestação.

"É importante para Hong Kong preservar esses direitos e para o povo de Hong Kong exercitá-los dentro da lei", disse o comunicado.

E acrescentou: "Essas liberdades são melhor garantidas pela transição para o voto universal. Esperamos que o próxima período de consulta produza acordos que permitam um avanço pacífico para a democracia em Hong Kong, e encorajamos todas as partes a se engajar construtivamente em discussão para esse fim."

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