Paris A polícia começou ontem o despejo de dezenas de famílias de imigrantes instaladas irregularmente, em alguns casos há mais de dez anos, em dois edifícios de Paris que estão em um estado precário. A operação foi ordenada pelo ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, após os dois últimos incêndios que causaram 24 mortes em imóveis da capital francesa habitados por imigrantes, a maioria africanos. Os ativistas da associação Direito à Casa (DAL) são contrários ao despejo pelo caráter provisório do alojamento proposto. Os imigrantes expulsos serão alojados em hotéis durante alguns dias, mas não se sabe o que será feito deles no futuro. O mais provável é que sejam reinstalados em abrigos de áreas mais afastadas do centro.
A Procuradoria de Paris abriu ontem investigação judicial pelo incêndio, que se suspeita que tenha sido provocado, em um edifício antigo que causou a morte de 17 imigrantes africanos há uma semana em Paris: 14 crianças e 3 adultos, em sua maioria de Senegal e Mali, morreram no incêndio do edifício onde viviam no 13.º distrito de Paris. Na semana anterior, outros 7 imigrantes morreram em condições semelhantes, em outro prédio antigo da cidade.
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