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Violência nos EUA

Outros três policiais envolvidos na morte de George Floyd recebem acusações

O policial Derek Chauvin, acusado de matar George Floyd, um americano negro desarmado, em abordagem policial (Foto: Hennepin County Jail / AFP)

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Após mais de uma semana de manifestações, três policiais envolvidos na morte de George Floyd, americano negro morto em abordagem em Minneapolis na semana passada, foram acusados de auxiliar o assassinato do ex-segurança, segundo documentos judiciais.

Antes deles, o policial Derek Chauvin, que aparece em vídeo pressionando o seu joelho contra o pescoço de Floyd por vários minutos, já havia sido preso na sexta-feira passada. Inicialmente, ele foi acusado de assassinato em terceiro grau (sem intenção de matar) e homicídio culposo. As acusações agora foram elevadas para assassinato em segundo grau (com intenção de matar, mas não premeditado).

A nova acusação diz que Chauvin matou Floyd "sem intenção de causar a morte de nenhuma pessoa, enquanto cometia ou tentava cometer um crime doloso... especificamente agressão em terceiro grau", informou a CNN.

Familiares da vítima já haviam declarado que acreditam que Chauvin deveria responder por assassinato em primeiro grau.

Agora os outros três policiais que estavam na cena do crime enfrentam acusações de auxiliar e favorecer assassinato em segundo grau (puníveis com até 40 anos de prisão) e auxiliar e favorecer homicídio culposo (até dez anos de prisão). São eles Thomas Lane e J. Alexander Keung, que ajudaram a conter Floyd, e Tou Thao, que estava junto aos outros.

Uma autópsia independente solicitada pela família concluiu que Floyd morreu por asfixia causada por pressão constante no pescoço e nas costas. A pressão feita pelos policiais cortou o fluxo sanguíneo para o cérebro da vítima, dizem os resultados do exame, divulgados na segunda-feira (1). Os médicos responsáveis por essa autópsia disseram que nenhum problema de saúde causou ou contribuiu com a morte de Floyd.

O departamento de medicinal legal do Condado de Hennepin também concluiu que a morte foi um homicídio, mas relatou uma causa diferente para a morte. As autoridades disseram que Floyd morreu por "parada cardiopulmonar agravada por subjugação, contenção e compressão do pescoço". Esse relatório não menciona asfixia e diz que a vítima sofria de problemas cardíacos.

A morte de George Floyd desencadeou uma onda de protestos contra racismo e violência policial nos Estados Unidos - e em outros países - que já está no nono dia. A maioria dos atos foi pacífica, mas houve vários casos de saques a lojas, confronto entre policiais e manifestantes e outros atos de violência, o que levou várias cidades americanas a adotar toque de recolher.

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