Em uma jornada marcada pelos protestos dos agentes contra os novos cortes salariais, a Federação de Sindicatos de Policiais da Grécia anunciou nesta quinta-feira (20) que os funcionários filiados não vão reprimir mais as manifestações dos trabalhadores.
"Que não pensem em nos pedir para oprimir as manifestações de outros trabalhadores", declarou o presidente da organização sindical Poasy, Jristos Fotopulos, em declarações ao canal NET.
Fotopulos, junto a outros dirigentes dos sindicatos de Policiais, de Bombeiros e da guarda-costeira, liderava um protesto hoje perante a sede do Governo contra os novos cortes salariais previstos pelo Executivo.
Os agentes que custodiavam o edifício impediram o acesso de seus colegas e, apesar da tensão envolvida, nenhum incidente foi registrado. Isso porque, um membro do gabinete do primeiro-ministro concordou em recebê-los e prometeu uma nova reunião para abordar as reivindicações dos policiais em dez dias.
Segundo os sindicatos das forças da ordem, o Ministério das Finanças propõe uma redução salarial de 6 a 7,5%, aplicada de forma retroativa desde julho. No entanto, a partir de janeiro de 2013, essa redução poderá ser superior aos 13%.
Os sindicatos denunciam que se esses cortes forem aprovados, os agentes terão que trabalhar 50 horas semanais, incluindo turnos noturnos, para conseguir um salário máximo de 700 euros.
Há duas semanas, 5 mil trabalhadores dos corpos de segurança se manifestaram em Atenas para protestar contra seus baixos salários.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Deixe sua opinião