Segundo relatos, Roof não demonstrou arrependimento pelo ato após ser preso| Foto: POOL/REUTERS

O chefe da polícia de Shelby, na Carolina do Norte, admitiu que os oficiais que prenderam o atirador Dylann Roof o levaram ao Burger King para um lanche grátis poucas horas após o jovem ter matado nove pessoas em uma igreja de uma comunidade negra em Charleston, no estado vizinho Carolina do Sul.

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Segundo Jeff Ledford, os policiais tomaram a atitude após Roof, de 21 anos, reclamar que estava com fome. Na rede de fast-food, o criminoso consumiu hambúrguer e batatas fritas, segundo informações do “Daily Mail”.

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O tratamento, encarado como privilegiado, gerou revolta nos moradores da cidade onde o crime ocorreu -- que ainda tenta se reerguer do luto.

Roof foi capturado em Shelby enquanto tentava fugir, após ter invadido e atirado em fiéis de uma igreja de uma comunidade negra. O crime teve motivações raciais, já que o autor mantinha um site racista e publicava com frequência fotos com símbolos de movimentos da supremacia branca.

Segundo relato dos sobreviventes, o assassino teria dito enquanto atirava: “Tenho que fazer isso (...). Os senhores estupraram nossas mulheres e estão tomando nosso país”.