O policial metropolitano de Londres David Carrick foi condenado nesta terça-feira (7) à prisão perpétua, com pena mínima de 30 anos e 239 dias, por estuprar e abusar de pelo menos 12 mulheres entre 2003 e 2020.
Carrick era policial desde 2001 e se declarou culpado de 49 acusações, incluindo 24 acusações de estupro.
A juíza Bobbie Cheema-Grubb o condenou após ouvir o testemunho de várias vítimas, que descreveram o agressor como um "monstro" e contaram como, em alguns casos, ele as sujeitou a agressões sexuais "brutais e violentas".
"Esta condenação representa uma queda espetacular para um homem da lei com poderes a ponto de ser autorizado a portar uma arma de fogo", declarou a juíza.
A magistrada reduziu a pena inicial mínima de 60 anos devido ao réu assumir a culpa e o desconto do tempo passado pelo policial em prisão preventiva desde 2021.
Carrick foi inicialmente suspenso e demitido em janeiro deste ano. A corporação tem enfrentado uma crise de credibilidade pública após inúmeras denúncias de corrupção na entidade e pediu desculpas públicas pela demora na identificação dos crimes.
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