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O xerife da cidade onde o ex-presidente Donald Trump sofreu um atentado no fim de semana confirmou a uma afiliada da emissora CBS, KDKA-TV, que um policial armado localizou o autor do atentado contra Trump no telhado de um prédio próximo antes dele executar seu plano.
A autoridade do condado de Butler, Michael Slupe, disse ao veículo que um oficial local encontrou Thomas Matthew Crooks antes dele realizar a tentativa de assassinato de Trump durante um comício na Pensilvânia.
O xerife elogiou a postura do policial em recuar quando ao atirador de 20 anos apontou seu rifle para ele no telhado, atitude que foi alvo de fortes críticas nos dias posteriores, visto que um participante do comício morreu e outros dois ficaram gravemente feridos.
“Tudo o que sei é que o policial estava com as duas mãos no teto para subir, mas não conseguiu porque o atirador se virou para o policial e, com razão e inteligência, ele o soltou”, disse Slupe.
“As pessoas acham que os policiais são super-homens, como se você segurasse o teto com uma mão enquanto se segura com força e saca uma arma. Não funciona assim”, acrescentou.
Pouco depois do início do evento político, Crooks disparou tiros sequenciais na multidão e uma das balas passou de raspão na orelha direita de Trump, que foi retirado às pressas do local pelos agentes do Serviço Secreto.
O ex-chefe dos bombeiros Corey Comperatore, de 50 anos, foi morto com um tiro na cabeça enquanto protegia sua família dos disparos.
A segurança do comício foi questionada depois da tentativa de assassinato do ex-presidente e agora oficialmente candidato republicano à presidência.
A diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle, assumiu a responsabilidade pelo órgão não ter impedido que o ex-presidente americano Donald Trump sofresse um atentado. Apesar disso, afirmou que não vai se demitir.
Cheatle fez a declaração em uma entrevista à rede de televisão ABC News nesta segunda-feira. Ela classificou como "inaceitável" a tentativa de assassinato do ex-presidente, e disse que é seu trabalho investigar o que aconteceu e garantir que não aconteça novamente.
"Eu assumo a responsabilidade. Sou a diretora do Serviço Secreto e tenho que garantir que conduziremos uma investigação e que daremos recursos ao nosso pessoal quando necessário, disse Cheatle, embora ela tenha indicado que não está renunciando, como vários críticos têm exigido.
Cheatle disse em um comunicado que o Serviço Secreto está trabalhando com agências federais, estaduais e locais na investigação do atentado e que ela participará "totalmente" da investigação independente anunciada pelo presidente Joe Biden.
