Um político chileno foi detido na noite de quinta-feira (7) em Caracas pelo serviço de inteligência venezuelano depois de tirar fotos em um local não autorizado e estar sem documentos de identificação. Após a divulgação da notícia da prisão de Felipe Cuevas, confirmada por autoridades da Venezuela para Santiago, o governo chileno convocou o representante venezuelano para mais detalhes e pediu a rápida libertação do líder do partido de direita União Democrata Independente (UDI).

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"Eu percebi a vontade das autoridades venezuelanas para compreender as circunstâncias e a natureza dos fatos que foram desenvolvidos", disse o vice-chanceler chileno, Edgardo Riveros, para jornalistas, ao descrever a prisão como "ilegal" e "arbitrária".

Ernesto Silva, líder da UDI, criticou o governo Nicolás Maduro por não divulgar informações sobre a prisão de Cuevas e exigiu a libertação do chileno nesta sexta-feira (8).

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"Esperamos um pouco de sanidade chega, que o nosso governo seja capaz de exigir a libertação de Felipe na manhã de hoje [sexta], e que ele possa viajar logo", afirmou Silva durante entrevista à TV estatal chilena.

A ex-deputada Maria Corina Machado, uma crítica feroz de Maduro, assegurou que Cuevas foi detido junto a outros ativistas venezuelanos por visitar manifestantes contrários ao governo de Nicolás Maduro que foram presos na onda de protestos que ocorreram no país entre fevereiro e abril deste ano e deixaram pelo menos 43 mortos.

"Exigimos a libertação imediata de Felipe Cuevas e todos os nossos presos políticos", escreveu Maria Corina em sua conta no Twitter.

Durante sua viagem a Caracas, Cuevas se reuniu com Corina e também participou do julgamento do líder dos protestos Leopoldo Lopez.

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