Um ex-funcionário provincial chinês de alto escalão, julgado por ter aceitado mais de 240 milhões de iuanes (36 milhões de dólares) em subornos, foi condenado à morte neste domingo (9), uma pena geralmente comutada por prisão perpétua.
Bai Enpei, ex-integrante de alto escalão do Partido Comunista na província de Yunnan (sudoeste), foi condenado pelo tribunal de Anyang desta província.
A corrupção se tornou endêmica na China, razão pela qual o presidente Xi Jinping lançou uma midiática campanha para colocar fim a ela quando chegou ao poder, em 2012. Os analistas, estimam, no entanto, que a China não conseguiu contrabalançar a influência política neste tema.
Bai se tornou o número um do partido em Yunnan, cargo que ocupou entre 2001 e 2011. Em 2014 foi alvo de uma investigação.
O tribunal disse que havia aceitado subornos em troca de direitos imobiliários, projetos de mineração ou promoções políticas.
Outros dois ex-funcionários de alto escalão acabam de ser declarados culpados de corrupção, anunciou a agência oficial China Nova neste domingo.
Zhou Benshun, ex-dirigente da província de Hebei (norte), foi acusado de ter aceitado subornos, assim como Yang Dongliang, principal responsável da segurança trabalhista do país até o ano passado, indicou a agência.
O Partido Comunista havia lançado uma investigação interna a respeito de Yang pouco depois de uma enorme explosão em um depósito de produtos químicos na qual 173 pessoas morreram no porto de Tianjin (nordeste).
Zhou Benshun, que foi afastado de seu cargo na província de Hebei no ano passado, foi o assistente do “czar” da segurança chinesa, Zhou Yongkang, preso no início da campanha anticorrupção lançada pelo presidente Xi.
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