Republicanos e democratas questionaram neste domingo as autoridades norte-americanas por não terem monitorado suficientemente as atividades do suspeito pelas duas bombas da maratona de Boston, Tamerlan Tsarnaev, antes do ataque terrorista da última semana, dadas as aparentes crenças extremistas do jovem de 26 anos.
O FBI disse ter interrogado Tsarnaev em 2011 a pedido do governo russo, mas como não encontrou nenhum indicativo suspeito, encerrou o caso. O jovem morreu na madrugada de quinta-feira para sexta-feira, depois de troca de tiros com policiais do campus do Massachusetts Institute Technology (MIT).
Em entrevistas em programas de televisão, os políticos questionaram a investigação do FBI sobre o caso, especialmente porque Tsarnaev esteve na Rússia por seis meses em 2012. Muitos especulam que o jovem de etnia chechena poderia estar sendo treinado por grupos extremistas na região nesse período.
O republicano Mike Rogers, de Michigan, disse que o período em que Tsarnaev retornou à Rússia foi quando "ele deve ter recebido treinamento para o que vimos na última semana", na maratona de Boston. Em programa da CNN, o senador democrata de Nova York, Charles Schumer, questionou por que Tsarnaev não foi interrogado por autoridades locais quando voltou aos EUA. "Havia coisas no site dele que indicam que ele havia sido radicalizado", disse Schumer. As informações são da Dow Jones.
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