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O tribunal para crimes de guerra da Organização das Nações Unidas para Ruanda determinou nesta quarta-feira (21) que os ex-líderes do partido governista eram culpados de genocídio por conduzir o massacre, em 1994, de 800 mil tutsis e hutus moderados, e condenou os acusados à prisão perpétua. Mathieu Ngirumpatse e Edouard Karemera, que eram presidente e vice-presidente do partido governista MRND na época do genocídio, se declararam inocentes das acusações. "A câmara condena unanimemente Ngirumpatse à prisão perpétua", disse o juiz que presidiu o julgamento, Dennis Byron, antes de ditar a mesma sentença para Karemera.
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