Políticos favoráveis à manutenção do euro como moeda lideram as pesquisas para a eleição presidencial de domingo na Finlândia, mostrando que a maioria do eleitorado deseja manter o caminho da integração internacional, apesar do crescente "euroceticismo" no país.
O candidato Sauli Niinisto, do partido Coalizão Nacional (economicamente conservador, socialmente liberal), desponta como favorito, com 32 por cento das intenções de voto, segundo a pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo tabloide Iltalehti.
Pekka Haavisto, do Partido Verde, outro político pró-euro, e primeiro candidato presidencial abertamente homossexual na Finlândia, aparece em segundo com 13 por cento.
Isso significa que Niinisto e Haavisto devem disputar um segundo turno em 5 de fevereiro, deixando fora da corrida candidatos anti-euro, como Timo Soini, do Partido dos Finlandeses.
"Essa eleição é uma competição entre os que são favoráveis a uma Finlândia fechada e querem voltar à nossa antiga moeda nacional, o marco, e os que estão a favor de mais cooperação internacional e (...) um papel mais ativo na UE, mas também no mundo como um todo", disse Haavisto à Reuters antes do último debate televisivo no primeiro turno.
Na Finlândia, o presidente tem poderes limitados a questões militares e diplomáticas, mas o cargo é fortemente simbólico, e pode influenciar a opinião pública.
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