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O Comando Operacional das Forças Armadas da Polônia (COD) anunciou nesta sexta-feira (13), por meio da plataforma X, que "todas as forças e meios disponíveis" foram ativados e missões de patrulha aérea foram intensificadas, após os últimos ataques aéreos da Rússia contra a Ucrânia.
"Operações de vigilância foram iniciadas em nosso espaço aéreo", incluindo a mobilização de "várias patrulhas de caças" e sistemas de defesa aérea terrestre e estações de radar, que estão "em um estado de prontidão máxima" desde a manhã desta sexta-feira, segundo confirmaram autoridades polonesas em uma declaração oficial.
O alerta se deve ao fato de que "a Rússia lançou um novo ataque contra a Ucrânia, desta vez com mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e veículos aéreos não tripulados contra alvos localizados no oeste do país".
Em diversas ocasiões anteriores, quando ocorreram ataques russos contra o oeste da Ucrânia, alguns projéteis penetraram no espaço aéreo polonês e, em um incidente em novembro de 2022, causaram duas mortes.
A Otan mantém uma presença constante no espaço aéreo polonês, com "cerca de 30 aeronaves aliadas em missões de combate e vigilância que estão em voo a todo momento", de acordo com o site da Aliança Atlântica.
Além das forças aéreas dos EUA e do Reino Unido, a Polônia também tem tropas da Croácia e da Romênia posicionadas em seu território.
Embora o número varie, os aliados ocidentais mantêm cerca de 20 aeronaves de vigilância e combate estacionadas em bases polonesas, incluindo caças Eurofighter e F-35 Lightning II.
Conteúdo editado por: Isabella de Paula