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Tensão na Europa

Polônia e países bálticos exigem expulsão do Grupo Wagner de Belarus

Os ministros do Interior da Polônia, Mariusz Kaminski, e da Letônia, Maris Kueinskis, durante reunião para discutir a situação de segurança com Belarus (Foto: EFE/EPA/Radek Pietruszka)

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O ministro polonês do Interior, Mariusz Kaminski, e representantes dos países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia) exigiram nesta segunda-feira (28) que Belarus expulse os mercenários do Grupo Wagner de seu território.

"Pedimos ao regime de Alexander Lukashenko que expulse imediatamente o Grupo Wagner de Belarus", disse Kaminski, durante um encontro em Varsóvia com os demais líderes que apoiam a decisão.

A manifestação ocorre após recente pronunciamento do ditador bielorrusso, aliado de Putin, no qual afirma seu interesse em manter 10 mil integrantes do grupo paramilitar no país, que deixaram a Rússia após um motim fracassado contra o governo russo em junho deste ano.

O ministro polonês defendeu a expulsão dos mercenários ao afirmar que entre eles "há criminosos libertados das prisões russas para participarem da guerra na Ucrânia, que são capazes de tudo". Segundo Kaminski, a Polônia e os países bálticos temem por sua "segurança nacional".

Na última sexta-feira (25), o ditador bielorrusso negou que o grupo esteja deixando o país, após rumores que surgiram depois da morte do líder Yevgeny Prigozhin e imagens que mostraram tendas sendo levantadas. “Wagner viveu, Wagner vive, e Wagner viverá em Belarus, não importa se alguns não querem isso”, disse.

A Polônia tem fortalecido suas capacidades militares nos últimos anos, investindo bilhões em novos equipamentos desde a anexação russa da península ucraniana da Crimeia em 2014 e a invasão russa à Ucrânia em 2022.

Recentemente, o vice-ministro de Interior da Polônia, Marcin Wasik, confirmou o envio de 2 mil soldados à fronteira com Belarus, após uma acusação de que o país vizinho havia invadido seu espaço aéreo.

No dia 16, o Conselho de Ministros da Lituânia aprovou uma proposta do Ministério dos Transportes de fechar duas passagens fronteiriças com o território biolorrusso, em Šumsk e Tverecuis, a fim de centralizar a maior parte das atividades e controles no maior posto fronteiriço, em Medininkai.

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