O presidente do Parlamento da Polônia, Bronislaw Komorowski, estabeleceu o dia 20 de junho como data para a realização das eleições presidenciais antecipadas após a morte do presidente Lech Kaczynski em um acidente de avião, dando início uma campanha eleitoral ofuscada pela tragédia. O acidente, ocorrido no dia 10 de abril, matou não somente Kaczynski, do partido nacionalista conservador Lei e Justiça, mas também Jerzy Szmajdzinski, o candidato da Aliança da Esquerda Democrática (SLD). Ambos os partidos estão em luto profundo e ainda não escolheram novos candidatos.
A data anunciada por Komorowski era a esperada. O presidente da Câmara é o atual presidente do país e será o candidato do partido moderado pró-UE Plataforma Cívica. Se nenhum candidato alcançar pelo menos 50% de aprovação nas eleições, um segundo turno poderá ser realizado duas semanas depois, no dia 4 de julho. Na Polônia, a maior parte do poder está nas mãos do governo, que é eleito separadamente do presidente. O presidente tem um papel cerimonial, principalmente, mas ele pode vetar a legislação e, como comandante em chefe, tem alguma influência sobre a política externa do país. As informações são da Dow Jones.
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