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Guerra no leste europeu

Polônia prende suspeito de ajudar russos em plano para matar Zelensky

Segundo as autoridades polonesas, cidadão do país teria aceitado colaborar com a inteligência russa, coletando informações para um possível atentado contra o presidente da Ucrânia (Foto: EFE/EPA/Piotr Nowak)

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O Ministério Público da Polônia anunciou nesta quinta-feira (18) a prisão de um suposto colaborador dos serviços de espionagem russos, que o encarregaram de coletar informações para um possível atentado contra o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Pawel K, um cidadão polonês, foi preso na quarta-feira (17) em um local não especificado na Polônia em cooperação com a Agência de Segurança Interna (ABW), o escritório do MP ucraniano e os serviços de segurança, de acordo com uma declaração das autoridades polonesas.

A investigação apontou que o suspeito declarou sua disposição para agir como agente da inteligência militar russa e estabeleceu contatos para essa finalidade com russos diretamente envolvidos na guerra na Ucrânia.

“Suas tarefas incluíam a coleta e o envio à inteligência militar da Federação Russa de informações sobre a segurança do aeroporto de Rzeszów-Jasionka”, detalhou o comunicado, referindo-se a um aeroporto no leste da Polônia, de onde Zelensky supostamente partiria em viagem.

“Isso foi, entre outras razões, para ajudar os serviços especiais russos a planejar um possível ataque à vida de um chefe de Estado estrangeiro, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky”, continua a nota, sem entrar em mais detalhes.

Os serviços de segurança ucranianos (SBU) confirmaram seu papel na operação que levou à prisão do suspeito.

“Graças a ações bem-sucedidas e à rápida troca de informações entre os países, foi possível identificar e prender um agente recrutado pelos serviços especiais russos no território polonês”, afirmaram em um comunicado.

O suspeito, que teve a prisão preventiva decretada nesta quinta-feira por um juiz do Tribunal Distrital de Varsóvia, foi acusado de disposição para atuar como agente de espionagem estrangeiro, o que pode acarretar uma pena de até oito anos de prisão.

Mais cedo nesta quinta-feira, dois suspeitos foram presos na Alemanha em uma operação não relacionada, sob acusação de colaborar com a espionagem russa e planejar atentados a bomba e incêndios criminosos para minar o apoio da população à causa ucraniana.

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