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Brasileira é a 3.ª mulher mais poderosa do mundo, diz revista
Folhapress
A presidente Dilma Rousseff foi apontada, pelo segundo ano consecutivo, como a terceira mulher mais poderosa do mundo no ranking divulgado ontem pela revista norte-americana Forbes. As informações são da Agência Brasil.
Dilma fica atrás da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, e da secretária de Estado americana Hillary Clinton.
A presidente brasileira ilustra a capa da Forbes e é apresentada em reportagem longa como uma líder que valoriza o empreendedorismo e que tem apostado nessa ferramenta para melhorar índices econômicos e sociais do país em seus quase dois anos de mandato.
"Nenhum outro Bric [grupo de países emergentes que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] equilibra riqueza e democracia generalizada tão bem. Metade da população do Brasil hoje ocupa a classe média", diz o texto.
A publicação traça uma trajetória de Dilma e relembra os anos em que ela foi presa pela ditadura militar, de onde saiu mais "pragmática", diz o texto.
Deputados que fazem parte da oposição na Bolívia vieram a Brasília ontem para agradecer à presidente Dilma Rousseff. Eles entregariam uma carta dizendo o quanto são gratos porque o Brasil concedeu asilo político ao senador boliviano Roger Pinto, que acusou integrantes do governo Evo Morales de envolvimento com narcotraficantes.
Os deputados do partido Convergência Nacional deveriam se reunir com Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais.
No documento que entregariam ao assessor, os deputados Felipe Dorado, Adrian Alcazar e Alex Rosas afirmam que a oposição na Bolívia é "penalizada e perseguida", e que a situação é ainda pior por causa da "submissão do Judiciário e Ministério Público".
"O narcotráfico conta com o apoio e o silêncio do governo boliviano e isso traz consequência para o Brasil, que consome a cocaína boliviana", disse o deputado Adrian Alcazar.
Roger Pinto está há 86 dias refugiado na embaixada brasileira na Bolívia. Ele aguarda do governo Morales o salvo-conduto, negado até o momento. O governo brasileiro concedeu asilo diplomático ao senador no dia 6 de junho.
Pinto declara-se perseguido pelo governo de Evo Morales, após acusar integrantes do governo de apoiar o tráfico de drogas. O senador acusa o presidente boliviano de "abuso de poder" e responde a 20 processos, acusado, entre outros crimes, de corrupção e desvio de verba pública.
Na carta entregue ao governo brasileiro, os deputados afirmam que esses processos são uma retaliação.
"São uma resposta ao exercício da função parlamentar de fiscalização e das denúncias públicas do vínculo do atual governo com o narcotráfico".