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 | Letícia Akemi/Gazeta do Povo
| Foto: Letícia Akemi/Gazeta do Povo

Este sábado (31) é dia de decorar suas abóboras e colocar as crianças para pedir doces pela vizinhança! Apesar de ser uma tradição marcada pela cultura norte-americana, a celebração de dia das bruxas tem origens europeias. Conheça algumas curiosidades sobre a data:

Não é americano

Apesar de ser associado à cultura norte-americana, o halloween tem uma origem a milhares de quilômetros da terra do Tio Sam. Estima-se que tenha surgido por volta do ano 1.000 a.C, em território onde é Inglaterra e Irlanda

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Fim da colheita

O halloween surgiu de um ritual celta chamado “samhain”, que marcava o fim da colheita e começo de um novo ano -- que começava por volta de 1º de novembro, de acordo com o calendário atual. 

Era para se usar nabos...

Os praticantes do ritual acreditavam que no dia anterior à virada de ano, o véu entre a vida e a morte ficava mais tênue. Segundo as crenças, os espíritos voltavam para visitar os vivos. Para afastar espíritos maus, eles esculpiam rostos assustadores em nabos. Só que o vegetal não era tão abundante e, logo, os celtas passaram a usar abóboras, muito mais comuns.

Católicos passaram a celebrar

A tradição católica passou algum tempo depois a ligar o halloween à véspera do Dia de Todos os Santos (em 1º. de novembro).

Trick or treat?

Antigamente, homens jovens, alguns vestidos de santos, iam de porta em porta pedir doações para os pobres e rezar por suas almas, uma prática conhecida como “souling”, possivelmente uma raiz do ‘trick or treat?’ (‘gostosuras ou travessuras?’) -- aquela ação em que as crianças saem de porta em porta pedindo doces.

Chegada aos EUA

Martinho Lutero abandonou esta tradição entre os protestantes com sua Reforma Protestante em 1517, mas ela continuou a ser celebrada entre anglicanos e católicos. Com a imigração massiva de irlandeses e escoceses para os Estados Unidos no século 19, ela começou a se espalhar mundo afora.

Fonte: Robert Arp, escritor e pesquisador, autor de “1001 Ideias que Mudaram Nossa Forma de Pensar”

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