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Quito – O porta-voz da empresa brasileira E-Vote, o argentino Santiago Murray, foi detido ontem no Equador em relação às investigações sobre o fracasso da contagem de votos do primeiro turno das eleições gerais de 15 de outubro.

O coronel Rodrigo Beltrán, chefe interino da polícia judicial, afirmou que a prisão de Murray foi em cumprimento a uma ordem emitida pelo juiz penal Jaime Santos. Segundo o militar, o argentino ficará detido por 24 horas e sua detenção tem "fins investigativos".

Ao ser preso, Murray disse a jornalista que ele não era representante legal da E-Vote. O funcionário da empresa brasileira que assinou o contrato com o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) seria o brasileiro Paulo Seiji Nakaya.

Maurício Aguirre, advogado de Murray, afirmou que a detenção de seu cliente é "ilegal". Murray desempenhava a função de porta-voz da E-Vote, que foi contratada pelo TSE para realizar uma contagem rápida dos votos. Segundo a empresa, o trabalho não foi concluído por falhas no sistema técnico.

A situação gerou denúncias de fraude por parte do candidato de esquerda Rafael Correa, que disputará o segundo turno eleitoral com o milionário Alvaro Noboa em 26 de novembro.

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