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O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres| Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa

O porta-voz Stéphane Dujarric disse nesta sexta-feira (16) que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, ficou “chocado” com a morte na prisão do opositor russo Alexei Navalny, anunciada mais cedo pelas autoridades locais.

Dujarric, que presta serviços diretamente para Guterres, disse durante a entrevista coletiva diária na sede das Nações Unidas, em Nova York, que o secretário-geral “expressa suas condolências à família de Navalny e pede uma investigação credível e transparente sobre as circunstâncias de sua aparente morte na prisão”.

Navalny era um dos principais críticos do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e tinha 47 anos. Ele morreu repentinamente em uma prisão do Ártico onde se encontrava desde dezembro do ano passado, segundo os serviços prisionais russos. Um vídeo recente divulgado nesta sexta-feira mostra Navalny brincando com um juiz enquanto aparentemente estava em uma audiência. Ele não aparentava estar com problemas de saúde.

A comunidade internacional acusou o governo de Vladimir Putin de acabar com a vida do líder da oposição, uma posição que o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, chamou de “inadmissível”. Autoridades russas afirmam que estão investigando o caso.

Em um comunicado, o Gabinete dos Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra, expressou sua consternação e apelou à Rússia para "acabar com a perseguição de políticos, defensores dos direitos humanos e jornalistas", acrescentando que "se uma pessoa morre sob custódia do Estado, deve-se presumir que o Estado é responsável". (Com Agência EFE)

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