Polícia mexicana trabalha com máscaras de proteção contra a gripe| Foto: Daniel Aguilar / Reuters
Padres rezam durante missa celebrada, sem a presença de fiéis, na Basílica de Guadalupe, na Cidade do México
No aeroporto Juscelino Kubitschek, funcionária da Gol, usando máscara de proteção preventiva contra gripe suína, acompanha o menino Luca, que veio sozinho de Belo Horizonte
Ao redor do mundo, pessoas estão usando máscara para tentar minimizar propagação
Moradores do México só saem de casa com máscaras de proteção: fabricantes do acessório aumentaram a produção
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Portugal confirmou nesta segunda-feira (4) seu primeiro caso da nova gripe, segundo a ministra da Saúde, Ana Jorge.

Segundo Ana, o paciente esteve recentemente em férias no México e recupera-se bem.

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Não há outros casos suspeitos da doença no país, segundo a ministra.

Até as 6h GMT desta segunda-feira (3h de Brasília), a Organização Mundial da Saúde registrava 985 casos confirmados da doença, com 26 mortes.

O alerta pandêmico da OMS está no nível 5 de um total de 6, o que significa que ainda há risco real de a doença se transformar em uma epidemia de alcance mundial, apesar de o México afirmar que a gripe está sob controle .

Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), alertou contra a complacência por causa das boas notícias vindas do México.

"Os vírus da gripe são muito imprevisíveis, muito enganosos... Não devemos ficar excessivamente confiantes. Não se deve dar ao (vírus) H1N1 a possibilidade de se misturar com outros vírus", disse ela.

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"O nível 6 não significa, de forma alguma, que estamos enfrentando o fim do mundo. É importante deixar isso claro, porque, se não, quando anunciarmos o nível 6 isso irá causar um pânico desnecessário", disse Chan.

Na semana passada, a OMS elevou seu nível de alerta de pandemia de 3 para 5, por causa da disseminação significativa da gripe H1N1 no México e nos EUA. Para chegar ao nível 6, seria preciso que houvesse transmissão dentro de comunidades em outras regiões.

Empresas e órgãos públicos permaneceram fechados nesta segunda-feira no México, como parte de um recesso nacional de cinco dias destinado a tentar conter a transmissão. No domingo, o Ministério da Saúde anunciou que o pior da epidemia já passou, e especialistas disseram que o H1N1 pode não ser mais grave do que uma gripe normal.