Portugal se tornou um dos destinos mais procurados por migrantes nos últimos anos, segundo dados divulgados pelo site Pordata, vinculado à Fundação Francisco Manuel dos Santos.
De acordo com os dados disponibilizados, o número de estrangeiros residentes no país europeu quase duplicou em uma década, passando de 448.083 em 2010 para 798.480 em 2022, o que representa um aumento de mais de 70%.
Apenas entre 2018 e 2019, o aumento de migrantes foi de mais de 110.000 pessoas.
A maioria dos estrangeiros que vivem em Portugal vem de países fora da União Europeia (UE), sendo o Brasil o país de origem mais comum, com 29,3% do total. Outros países com grande presença são Reino Unido, Cabo Verde, Itália, Índia e Romênia.
O aumento da migração para Portugal também se reflete nas naturalizações concedidas pelo país. Nos últimos 15 anos, quase meio milhão de estrangeiros obtiveram a nacionalidade portuguesa, o que representa uma média anual de 31 mil concessões. Em 2022, 37% das naturalizações foram para judeus sefarditas portugueses.
No entanto, os migrantes também enfrentam desafios e dificuldades em Portugal, especialmente os que vêm de países terceiros. A taxa de desemprego entre os estrangeiros não pertencentes à UE é mais que o dobro da média nacional, 14,3% em comparação com 6,1%. Além disso, os trabalhadores estrangeiros ganham em média 94 euros a menos que a média nacional em Portugal.
Um em cada três migrantes – 31% – vive em risco de pobreza ou exclusão social, 11% a mais que os portugueses. E esta situação também afeta, sobretudo, estrangeiros de países fora da UE.
Em 2023, o dado que se destaca são os 57 mil refugiados ucranianos acolhidos por Portugal em regime de proteção temporária, enquanto na União Europeia, em geral, o número era de 4,2 milhões, dos quais 28% foram para a Alemanha e 23% para a Polônia. (Com Agência EFE)
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