Rei saudita lança novo pacote para evitar revolta

Riad - O rei Abdullah, da Arábia Sau­­di­­ta, anunciou ontem um novo pa­­cote de medidas sociais para evitar que a onda de revoltas no mun­­do árabe faça da superpotência petrolífera a sua próxima vítima.

O rei ordenou que empregados temporários do governo recebam empregos permanentes. O pacote deverá afetar cerca de 90 mil trabalhadores. Na última quarta, Abdullah, 87, anunciara a concessão de benefícios oficiais no valor de US$ 36 bilhões. Também on­­tem, mais de cem intelectuais sauditas publicaram carta aberta ao governo pedindo reformas profundas no país, incluindo a instituição de um regime de monarquia constitucional.

Folhapress, em São Paulo

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Berlim - A chanceler da Alemanha, An­­gela Merkel, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversaram por telefone e concordaram em que o ditador líbio, Muamar Kadafi, perdeu toda le­­gitimidade. Essa declaração contra o dirigente líbio soma-se a uma série de demonstrações de insatisfação dos principais líderes mundiais. Assim informou o departamento de imprensa do governo alemão, acrescentando que tanto Obama como Merkel exigem o fim imediato da repressão na Líbia.

No sábado, até o simpatizante de Kadafi, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, fez uma declaração que demonstra a fragilidade da situação do ditador. "Parece que efetivamente Kadafi não tem mais o controle da situação na Líbia", disse Berlusconi.

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O Reino Unido revogou a imunidade diplomática do ditador líbio e de sua família, anunciou ontem o ministro de Exte­­riores britânico, William Hague. O país está se valendo de um im­­portante interlocutor. Segundo o jornal "The Independent", o ex-primeiro-ministro do Reino Uni­­do Tony Blair fez uma primeira ligação ao coronel pedindo para deixar de matar quem se manifestava contra seu regime e a quem Kadafi qualificou no mesmo dia de "baratas" que tinha que achatar.