Após a confirmação de casos da gripe A H1N1 no Brasil, a Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (Sesa) ainda aguarda o posicionamento do Ministério da Saúde para saber se haverá mudança na condução do combate à doença no país.
O Paraná tem um plano de contingência, que prepara profissionais da saúde para uma eventual intensificação de casos no estado. Segundo a Secretaria, a maior parte das ações já está sendo implantada.
O Paraná segue com três casos suspeitos de gripe suína. A primeira criança de Curitiba suspeita de ter contraído influenza A recebeu alta ontem. Ela não tem mais febre o que representa o controle da infecção e aguarda o laudo laboratorial em casa. Uma outra criança, que teve seu caso notificado na última quarta-feira e estava em isolamento domiciliar, foi internada no início da tarde de ontem. Houve agravamento da tosse, apesar de ela também não ter mais febre. O terceiro caso no estado é de uma mulher, em Maringá, que já recebeu alta, mas ainda não obteve o resultado do exame.
Medidas
Diagnóstico e tratamento eficazes são um dos principais pontos do plano de contingência do estado, que diz como devem agir os profissionais de saúde, como tem de ser investigado o surto em ambientes fechados e como devem ser processados os exames laboratoriais.
As medidas previstas, no entanto, estão sendo atualizadas, pois o plano foi adaptado do planejamento elaborado entre 2006 e 2007 para prevenir surto de gripe aviária. A previsão é que até a próxima semana ele esteja completamente atualizado.
Mesmo com as brechas, a Sesa afirma que o plano já prevê um planejamento para casos extremos. "O objetivo é que eles (casos extremos) nunca precisem ser utilizados, mas, caso exista a necessidade, o Paraná precisa estar pronto", diz o órgão em nota.
Equipe
Não há um número fixo de quantos profissionais de saúde no estado estão voltados somente para o tratamento e diagnóstico da gripe A H1N1. Segundo a Sesa, há grupos no estado inteiro que estão mobilizados e veiculados ao acionamento de ações. São cerca de 600 pessoas, entre médicos, profissionais de vigilância em saúde, motoristas para plantões e outros profissionais.
A Secretaria diz possuir um cadastro destes nomes com todas as informações necessárias para acioná-los tão logo seja necessário. "São pessoas com a responsabilidade de desencadear todo o processo de atendimento sempre que for necessário acionar o telefone vermelho", afirma o órgão em nota.
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