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O secretário de Estado dos EUA, John Kerry (no centro), em Viena:  ultimato  a representantes do Irã. | Hans Punz / EFE
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry (no centro), em Viena: ultimato a representantes do Irã.| Foto: Hans Punz / EFE

Os países que compõem o P5+1 (EUA, China, Rússia, Reino Unido, França e Alemanha) decidiram ontem estender até segunda-feira o prazo para assinar um acordo nuclear com o Irã. Representantes dos sete países estão reunidos em Viena, na Áustria. O prazo terminaria ontem, mas ainda não há consenso em relação à suspensão do embargo à venda de armas para o Irã.

Em entrevista coletiva, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, deu um ultimo ao governo iraniano. “Se ficar claro que o Irã não está interessado em se envolver de forma construtiva para tentar resolver os pontos críticos restantes, então os negociadores devem voltar para casa”, disse Earnest. Foi a terceira prorrogação do prazo em duas semanas.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, deu a entender que a paciência de Washington está acabando. “Nós não podemos esperar para sempre”, afirmou ele a repórteres em Viena.

Os ministros das Relações Exteriores da Grã-Bretanha e da França deixaram ontem as negociações, dizendo que voltariam a se reunir com outros altos funcionários hoje para tentar fechar um acordo final em meio à crescente animosidade entre os negociadores iranianos e ocidentais.

O acordo está sendo discutido desde novembro de 2013 e incluiu o alívio progressivo das sanções internacionais contra o Irã em troca do país diminuir seu programa nuclear. As potências querem que Teerã congele seu programa nuclear por dez anos e permita inspeções. O Irã exige o fim do embargo à compra de armas imposto pela ONU para assinar o acordo. Os EUA e seus parceiros temem que o Irã desenvolva armas nucleares, mas Teerã garante que o programa é pacífico.

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