O ministro Celso Amorim (Defesa) indicou que os militares brasileiros que compõem a Minustah (Missão da ONU para a Estabilização no Haiti) podem deixar o país no prazo de dois anos.

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"É um horizonte razoável pra se pensar, porque é uma nova eleição [em 2016], será a terceira eleição democrática depois que a Minustah está lá, e se tudo correr como nós esperamos, acho que é razoável que o Haiti assuma sua própria responsabilidade sobre a questão de segurança", disse Amorim após participar de audiência pública no Senado Federal.

Ele ponderou, no entanto, que essa decisão envolve ainda o Ministério das Relações Exteriores e a própria Presidência da República. Durante a reunião com os senadores, ele destacou ainda que a retirada brasileira já está ocorrendo.

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"Chegamos ao máximo de 2.400 homens [no Haiti] e hoje estamos com 1.400. Estamos voltando a um nível pré-terremoto e queremos fazer com que a nossa presença seja cada vez mais na área de desenvolvimento socioeconômico", disse o ministro, citando como exemplo iniciativas na área de engenharia.