A pré-candidata republicana e ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, afirmou em entrevista à imprensa americana nesta semana que o governo de Joe Biden precisa "tomar medidas maiores" de apoio a Israel após o ataque terrorista do Hamas no sábado (7).
Para a republicana, o país deve redirecionar os US$ 6 bilhões (cerca de R$ 30 bilhões, na cotação atual) em fundos iranianos descongelados, atualmente sob a administração do Catar, para Israel, reforçando as sanções contra o regime iraniano e os países que compram o seu petróleo.
A ex-embaixadora na ONU também apelou à Casa Branca para que forneça a Israel todas as armas e informações necessárias para destruir o Hamas e acabar com o apoio dos contribuintes às entidades palestinas e aos grupos apoiados pelas Nações Unidas “que ficam do lado dos terroristas ou não denunciam a atividade antissemita”.
O pronunciamento de Haley surge depois de relatos de que militares israelenses e o grupo terrorista Hezbollah do Líbano estavam envolvidos em trocas de artilharia.
O Hezbollah é financiado e armado pelo Irã desde sua criação. Sua liderança, Hassan Nasrallah, disse que se vê como um “soldado” da República Islâmica.
O posicionamento de política externa de Haley – que nos últimos dias suscitou ataques de democratas e republicanos mais avessos a intervenções – parece ter-lhe garantido o apoio do antigo deputado Will Hurd, que encerrou sua remota campanha presidencial na segunda-feira (9), depois de fazer pouco progresso com os eleitores e não conseguir se qualificar para nenhum dos dois debates realizados até agora.
Em uma postagem no X (antigo Twitter), Hurd escreveu que “Haley é a melhor pessoa nesta corrida” para liderar os EUA enquanto enfrenta uma série de desafios de segurança nacional.
© 2023 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês.