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corrida eleitoral

Pré-candidato Ben Carson sobe em pesquisa e ameaça Trump

Um dia antes do segundo debate presidencial republicano, o pré-candidato Ben Carson está encostando no magnata Donald Trump, de acordo com uma nova pesquisa encomendada pelo New York Times e CBS News.

O neurocirurgião aposentado saltou para 23% no levantamento que será divulgada na noite desta terça-feira — número muito superior aos 6% de apoio registrados na pesquisa de agosto. Trump continua na liderança com 27%, um aumento de 3 pontos percentuais do levantamento anterior.

Nesta terça-feira (15), um comício de Trump produziu algumas das cenas mais duras de conflito em sua campanha, quando centenas se reuniram para protestar contra as posições do republicano sobre a imigração e entraram em confronto com partidários dele que deixavam o local.

Dentro da reunião na arena esportiva American Airlines Center, os maiores aplausos dos milhares de participantes irromperam quando o principal candidato republicano disse que era hora de deter a imigração ilegal.

“É um enorme problema”, disse Trump, enquanto a multidão em torno dele bradava e agitava cartazes da campanha de Trump e bandeiras americanas.

Mas quando o comício terminou, os defensores caminharam até seus carros em meio a manifestantes, em boa parte latino-americanos, gritando “Tenham vergonha”. Alguns retrucavam, gritando: “Coloquem-nos para fora!”. A polícia se esforçou para manter os dois lados separados.

Trump, um empresário de Nova York que se tornou político, disse que iria deportar os 11 milhões de pessoas que se estima vivam nos Estados Unidos ilegalmente e construir um muro entre os EUA e o México. Em um discurso em 16 de junho para o lançamento de sua campanha, ele disse, referindo-se às pessoas atravessando a fronteira com o México:

“Estão trazendo drogas, estão trazendo crime, são estupradores”, disse.

Seus comentários atraíram críticas imediatas, mas nas semanas que se seguiram Trump garantiu que sua popularidade entre os latinos não havia sido abalada.

A população de Dallas é formada por 42% de brancos e 51% de hispânicos, mas na multidão de cerca de 20 mil pessoas que foi ver Trump era difícil ver latinos.

Trump falou sobre diversos assuntos, desde a renegociação dos acordos comerciais com a China e o Japão à substituição do plano de saúde aprovado no governo do presidente Barack Obama, atraindo risadas e aplausos, apesar de muitos participantes terem começado a deixar o local antes de ele terminar o discurso.

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