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Prefeitos da Venezuela estão sendo perseguidos pela ditadura após declarar apoio a Edmundo González – na foto, em ato político em Caracas na quarta-feira (19)
Prefeitos da Venezuela estão sendo perseguidos pela ditadura após declarar apoio a Edmundo González – na foto, em ato político em Caracas na quarta-feira (19)| Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria

A Plataforma Unitária Democrática (PUD), principal coalizão de oposição na Venezuela, informou nesta quinta-feira (20) que foi preso um prefeito que havia declarado apoio ao candidato da coligação, Edmundo González, para a eleição presidencial de 28 de julho.

Em uma publicação no X, a PUD disse que Yonnhy Liscano, prefeito do município de Ayacucho, no estado de Táchira, foi detido e que também há um mandado de prisão contra o prefeito Rigoberto Ovallos, da cidade de Antonio Rómulo Costa, no mesmo estado.

“Isto não afeta de forma alguma o compromisso com a mudança, pelo contrário, consolida-o”, afirmou a PUD no post, no qual pediu respeito ao Acordo de Barbados (assinado em 2023 para eleições livres e transparentes na Venezuela este ano) e que fossem colocados em liberdade “todos os presos políticos, porque fazer política e informar não é crime”.

Segundo o site Efecto Cocuyo, jornalistas de Táchira relataram que Liscano foi preso por funcionários do Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (Sebin) por supostas acusações de corrupção e que há mandados de prisão expedidos contra outros políticos locais que declararam apoio a González no mês passado.

Na quarta-feira (19), dez prefeitos da Venezuela que haviam endossado o candidato do PUD, principal adversário do ditador Nicolás Maduro na disputa de julho, foram inabilitados politicamente.

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