O prefeito da cidade de Buenos Aires, Mauricio Macri, disse hoje que as razões dos saques no país "segue sendo a mesma pobreza". Por isso, afirmou que "a maioria dos que saqueiam são jovens que não estudam nem trabalham".

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Além disso, ele completou dizendo que 2013 será "um ano duro", já que a presidente Cristina Kirchner tem "uma agenda de confrontação".

Em declarações a uma emissora de rádio, Macri disse ainda que "entrou muito dinheiro na Argentina, mas não foi distribuído como deveria". Para ele, é preciso investir melhor o dinheiro e não seguir alimentando políticas populistas.

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"Sou a favor de que esforço que é o que te dá a verdadeira felicidade. Nestes anos foi criada uma ideia de que tudo der que ser dado de presente", disse.

Em Bariloche, uma cidade turística, 1.650 quilômetros a sudoeste de Buenos Aires, a multidão invadiu pelo menos dois supermercados na última quinta-feira.

Foram roubados aparelhos de TV, bicicletas e aparelhos elétricos, disseram as testemunhas.

Saques também foram relatados em cidades das províncias de Tucuman, Corrientes, Chaco, Misiones, Cordoba, e Rio Negro, na maioria dos casos com pessoas feridas e presas.

Em Rosario, um polo industrial e de exportação agrícola onde as duas pessoas morreram na última sexta-feira, uma autoridade disse que uma operação especial de segurança continuará pelo menos até dia 1º de janeiro.

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