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O procurador-geral da Ucrânia, Viktor Pshonka, anunciou neste sábado que quatro funcionários do governo foram acusados do delito de abuso de poder em relação com a dissolução violenta no último dia 30 de novembro de um comício opositor no centro de Kiev.

Os acusados são o prefeito interino de Kiev, Aleksandr Popov, o chefe adjunto do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, Vladimir Sivkovich, e dois chefes policiais, Valeri Koriak e Piot Fedchuk.

Pouco depois que o procurador-geral anunciou o indiciamento dos quatro funcionários, o presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, destituiu Sivkovich e Popov por decreto.

"Contra estas quatro pessoas se adotarão medidas cautelares", disse à imprensa Pshonka, que acrescentou que existe inclusive a possibilidade que sejam submetidos a prisão domiciliar.

Na noite do último dia 30 novembro a polícia dissolveu violentamente um comício opositor na Praça da Independência de Kiev contra a decisão do governo da Ucrânia de desistir temporariamente da associação com a União Europeia.

Como resultados dessas ações policiais, 35 manifestantes ficaram feridos, dos quais sete tiveram que ser hospitalizados.

O castigo dos funcionários que ordenaram a dissolução pela força dessa manifestação pacífica é uma das exigências da oposição pró-europeia, que exige também a destituição do governo e a realização de eleições parlamentares e presidenciais antecipadas.

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