Depois de um acordo com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para obter combustível barato, o prefeito de Londres, Ken Livingstone, pode buscar um entendimento com o Brasil, disse reportagem publicada na edição deste sábado do jornal britânico "The Guardian".

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Segundo o repórter Hugh Muir, funcionários da prefeitura londrina começaram a estudar a possibilidade de cooperação internacional entre a capital britânica e o Brasil.

"(O presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva) acha que Londres é um lugar muito importante e nós estamos observando de perto a situação lá", disse uma fonte da prefeitura citada por Muir, mas não-identificada pelo repórter.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com Livingstone quando visitou a Grã-Bretanha, há quase um ano. O "Guardian" afirma que ambos discutiram os desafios comuns enfrentados por Londres e pelo Rio de Janeiro.

Consultoria

"Pode acontecer dentro de quatro ou cinco anos, mas o Brasil tem muitos pontos favoráveis. É um grande fabricante de carros e aço. É também o maior produtor de etanol, o que é um produto-chave na luta contra mudanças climáticas", afirmou a fonte.

A pessoa ouvida por Muir ressalta o potencial de consultoria municipal que Londres oferece. O acordo com a Venezuela, prevê assessoria britânica em áreas como reciclagem, trânsito, redução de emissões de dióxido de carbono e outras questões ambientais, para a capital venezuelana, Caracas.

O "Guardian" afirma, contudo, que no curto prazo, os funcionários da prefeitura de Londres estão se concentrando nas relações com China, Índia e Rússia.

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Na semana que vem, Livingstone recebe em Londres os prefeitos de Paris, Moscou, Berlim e Pequim.