O prefeito de Roma, Gianni Alemanno, inaugurou nesta segunda-feira (24) uma lápide que lembra as "escolas de emergência" criadas em 1938 para acolher os estudantes e docentes judeus expulsos de escolas públicas pelas leis raciais aprovadas pelo regime fascista.
"Com as leis raciais, o povo italiano se dividiu em três partes: uma parte pequena, a dos justos que souberam se opor; uma parte dos pérfidos que pediam intransigência na aplicação daquelas leis; e uma parte maior, a dos vis, dos silenciosos e dos conformistas que não souberam se opor", disse Alemanno durante a cerimônia, que também contou com a presença do presidente Giorgio Napolitano.
O prefeito afirmou que "nessas escolas se reuniram professores e alunos que reagiram com espontaneidade àquelas perseguições e discriminações, e formaram uma escola que manteve viva a comunidade judaica e a liberdade de consciência e de expressão".
"Hoje lembramos o exemplo das consciências livres que reagiram e repudiaram as imposições dos horrores, da violência e da vergonha", prosseguiu.
Para Alemanno, "esta memória será sempre viva em Roma, porque faz parte da cidade de maneira inseparável". As informações são da Ansa.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião