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O prefeito de Nova York, Eric Adams, anunciou nesta quinta-feira (3) que não tentará a reeleição como candidato pelo Partido Democrata, mas buscará o segundo mandato como independente.
O anúncio surge logo depois que um juiz federal rejeitou as acusações de suborno contra o prefeito.
Adams explicou que, durante a corrida eleitoral, ele ainda seria um democrata, mas sua campanha seguiria uma linha partidária recém-criada, com ênfase em segurança pública.
O político publicou um vídeo anunciando a medida. “Acredito firmemente que esta cidade é melhor servida por uma liderança verdadeiramente independente, não por líderes puxados pelos extremistas de esquerda ou de direita, mas sim por aqueles enraizados no meio comum, o lugar onde a vasta maioria dos nova-iorquinos está firmemente plantada”, disse Adams.
O prefeito de Nova York informou ainda que não pretende concorrer nas primárias democratas, marcadas para junho, devido ao caso criminal contra ele, que prejudicou a campanha por meses. Em vez disso, ele focará na eleição de novembro.
Adams obteve uma vitória na Justiça federal dos EUA com o arquivamento das acusações de corrupção e suborno das quais era alvo, nesta quarta-feira (2).
O Departamento de Justiça americano, na gestão do presidente Donald Trump, havia solicitado a retirada das acusações. Na decisão, por outro lado, o juiz Dale E. Ho não atendeu outra solicitação da pasta e fechou a porta para a possibilidade de as acusações serem reapresentadas.
Adams, de 64 anos, está no centro de uma tempestade depois que concordou em cooperar com o governo Trump na prisão de imigrantes acusados de atos criminosos.
A decisão do prefeito de tentar um segundo mandato fora do círculo democrata se mostra um grande desafio, já que a cidade de Nova York é formada majoritariamente por um eleitorado democrata.




