Nouri al-Maliki, primeiro-ministro do Iraque, e Barack Obama, presidente dos EUA, durante reunião nesta sexta-feira (1)| Foto: REUTERS/Jonathan Ernst

Quatro agentes de segurança são mortos no Iraque

Autoridades do governo do Iraque informaram que quatro agentes de segurança foram mortos no país, incluindo dois integrantes da milícia que combate a Al-Qaeda.

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O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, se encontrou com o presidente dos EUA, Barack Obama, na sexta-feira para discutir questões de segurança no Oriente Médio.

A reunião ocorreu no último dos três dias da visita de Nouri al-Maliki aos EUA, na qual o líder iraquiano tinha o objetivo de conseguir mais ajuda de segurança. Contudo, após encontros com autoridades dos EUA, o mandatário não conseguiu conquistar seu objetivo.

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De acordo com o líder norte-americano, os dois países devem intensificar seus esforços para evitar que os militantes da Al-Qaeda aumentem suas operações na região. Obama disse que quer ver um Iraque inclusivo, democrático e próspero", e elogiou os passos de al-Maliki nesse sentido.

Obama afirmou que a Al-Qaeda é um inimigo comum dos dois líderes e prometeu apoio "urgente" nesta luta. Contudo, Obama não foi além disso, ficando aquém de oferecer uma ajuda adicional ao Iraque.

Maliki pediu que os EUA forneçam helicópteros Apache e outros equipamentos militares para realizar mais operações de contraterrorismo no Iraque.

Autoridades de segurança no Iraque advertiram que um grupo extremista está tentando conseguir novos redutos para militantes da Al-Qaeda na província de Anbar, centro do Triângulo Sunita e palco de alguns dos piores combates durante a guerra liderada pelos EUA.

Maliki disse que a democracia do Iraque "é nascente e frágil, mas que nasceu muito forte".

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Enquanto os dois se encontravam, mais de mil dissidentes do Irã protestaram em frente à Casa Branca sobre ataques a campos de exilados iranianos no Iraque, incluindo um em setembro, em que dezenas de pessoas morreram. Os iranianos e seus apoiadores, incluindo ex-parlamentares norte-americanos, disseram também que iraquianos " sequestraram" sete exilados iranianos. Eles culpam o Iraque pelos ataques.

O governo de Bagdá nega qualquer envolvimento na violência contra os exilados.