![Premiê do Reino Unido demite do governo deputado que pediu cessar-fogo em Gaza O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak](https://media.gazetadopovo.com.br/2023/10/30161306/93c89b1639fb5683c2444fa3f3d421cdb7600fecw-960x540.jpg)
O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, anunciou nesta segunda-feira (30) a demissão do deputado Paul Bristow de suas funções no Ministério da Cultura do governo inglês. A decisão foi tomada devido aos comentários de Bristow que quebraram a linha oficial do governo ao pedir um cessar-fogo em Gaza, conforme informado por um porta-voz do Executivo britânico.
O deputado, que atuava como secretário parlamentar da pasta de Ciência, Inovação e Cultura, havia enviado uma carta a Sunak instando-o a apoiar "um cessar-fogo permanente" e destacando a “situação dos palestinos”, alegando que estavam sendo submetidos a uma "punição coletiva" por parte do Estado de Israel, que foi atacado por terroristas do grupo palestino Hamas no último dia 7 de outubro, ataque que matou mais de mil israelenses e resultou no sequestro de mais de 200 pessoas para serem reféns do grupo terrorista na Faixa de Gaza.
A demissão de Bristow marca o primeiro afastamento público de um membro do Executivo britânico em relação à posição oficial do governo. Sunak reiterou que a “coesão e a responsabilidade coletiva” são princípios fundamentais para os membros do atual governo, ressaltando a importância de todos os governistas falarem em “uma só voz”.
O governo de Rishi Sunak, do Partido Conservador, tem defendido consistentemente o direito de Israel à autodefesa e propõe "pausas humanitárias" para permitir a entrada de ajuda em Gaza. Contudo, a visão oficial é de que um cessar-fogo neste momento pode beneficiar o grupo terrorista palestino Hamas. (Com Agência EFE)
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
-
Real, 30 anos: construção de plano seria mais complexa nos dias de hoje
Deixe sua opinião