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Bagdá

Premiê iraquiano diz que 400 insurgentes são mortos em ofensiva

Forças norte-americanas e iraquianas mataram cerca de 400 supostos insurgentes desde o início de uma grande ofensiva de segurança em Bagdá, afirmou o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki neste sábado.

Os insurgentes contra-atacaram com a invasão de um posto de controle por atiradores em dois carros perto do aeroporto de Bagdá, matando oito policiais e ferindo dois outros, afirmou o Exército dos EUA em comunicado. Dois militantes morreram.

Maliki visitou o centro de comando da operação em Bagdá, iniciada há dez dias, e pediu que as tropas não sejam influenciadas por lealdades sectárias.

O primeiro-ministro xiita está sendo pressionado por Washington para acabar com as milícias xiitas com a mesma determinação que combate os insurgentes árabes sunitas.

A breve detenção na sexta-feira, pelas forças dos EUA, do filho de Abdul-Aziz al-Hakim, um dos mais poderosos líderes xiitas do Iraque, pode estremecer o relacionamento com Washington.

Maliki disse aos repórteres que 426 supostos militantes foram detidos na ofensiva "e um número próximo de pessoas foi morto" desde o início, em meados de fevereiro. A campanha é considerada a última chance de impedir uma guerra civil aberta.

No norte de Bagdá, tropas iraquianas com o apoio de artilharia dos EUA mataram ``dezenas'' de militantes numa base insurgente na manhã de sábado, afirmou o Ministério do Interior.

Maliki disse que a ofensiva deve ser estendida a outras províncias, assim que a situação em Bagdá se estabilizar. ''Estou muito otimista com esse plano graças à cooperação entre o povo e as forças de segurança'', disse.

Um comunicado de seu gabinete afirma que o primeiro-ministro recomendou às tropas para ``respeitarem os cidadãos'' durante as buscas.

``Puniremos todos que relaxarem as buscas envolvendo pessoas de sua seita etnia'', diz o comunicado.

Washington disse que Exército Mehdi, uma milícia leal ao clérigo xiita antiamericano Moqtada al-Sadr, é a maior ameaça à segurança no Iraque.

Os árabes sunitas culpam a milícia pelos esquadrões da morte que, segundo eles, estão infiltrados nas milícias. Sadr, um aliado político importante de Maliki, nega as acusações.

A ofensiva parece ter reduzido o número de vítimas dos esquadrões da morte encontradas diariamente em Bagdá, que estava na casa de 40 ou 50 nos últimos meses. Mas os comandantes dos EUA afirmaram que levará meses para avaliar seu sucesso.

Na sexta-feira, foram encontrados cinco corpos, disse a polícia.

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