O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, prometeu nesta quarta-feira punir os responsáveis pelo ataque de homens armados à sede da assembleia provincial de Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein, que deixou 58 mortos na véspera.
O primeiro-ministro não disse quem estava por trás do ataque, mas autoridades e analistas apontam para a Al Qaeda.
"Todas os indícios preliminares apontam que foi a Al Qaeda, mas talvez também existam outros elementos cooperando com eles", afirmou Ali al-Moussawi, assessor de imprensa de Maliki, acrescentando que as forças de segurança iraquianas poderiam estar infiltrados por militantes.
O ataque de terça-feira em Tikrit, ex-baluarte da Al Qaeda, foi o incidente mais violento deste ano no Iraque. Também foi o primeiro ataque a envolver sequestros desde um incidente em outubro passado que deixou 52 mortos. Na ocasião, atiradores ligados à Al Qaeda invadiram uma igreja em Bagdá.
"Mais uma vez, os assassinos terroristas cometem um crime abominável, atingindo civis inocentes na província de Salahuddin", disse Maliki em comunicado.
"Os criminosos que planejaram e realizaram esse crime não escaparão da punição, e uma comissão de investigação deve entregar suas descobertas assim que possível."
Os agressores explodiram carros-bomba, cintos explosivos e granadas ao invadir o prédio e agarrar os reféns, disseram autoridades locais. Reféns que sobreviveram às explosões foram mortos pelos atiradores, afirmaram.
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