O primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, disse na quinta-feira que os serviços de segurança da região haviam recebido ordens para ''fazer todo o possível'' a fim de garantir a libertação de um repórter da BBC sequestrado.
Alan Johnston, correspondente da rede britânica na Faixa de Gaza há três anos, foi capturado na segunda-feira enquanto dirigia seu carro na região costeira.
O premiê afirmou em uma entrevista coletiva concedida na cidade de Gaza, na qual apresentou a lista de ministros que formarão um novo governo de unidade nacional, que ele e o presidente palestino, Mahmoud Abbas, haviam dado ``ordens para todos os serviços de segurança que façam todo o possível para libertar o jornalista sequestrado''.
Haniyeh, líder do movimento islâmico Hamas, condenou o sequestro de estrangeiros e reiterou que as forças de segurança ligadas a seu grupo realizavam buscas por Johnston.
Um comunicado da BBC lido na cidade de Gaza disse que a empresa ``continua preocupada com o bem-estar de Alan Johnston'' e pediu que continuem os esforços para garantir a libertação dele.
``Não recebemos nenhuma informação concreta sobre o paradeiro de Alan desde que ele deixou nosso escritório aqui em Gaza, na tarde de segunda-feira'', afirmou o chefe do escritório da BBC em Jerusalém, Simon Wilson.
``Gostaríamos de pedir a todas as pessoas da região com alguma influência que continuem com seus esforços a fim de que Alan possa reencontrar-se com sua família e seus colegas o quanto antes'', acrescentou Wilson, que também agradeceu Haniyeh e Abbas pela ajuda deles.
Ghazi Hamad, porta-voz do governo comandado pelo Hamas, afirmou na terça-feira que as autoridades ``tinham informações sobre os responsáveis pelo sequestro'', mas que não conheciam o paradeiro de Johnston.
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