O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, criticou duramente os sindicatos nesta sexta-feira (18), quando um fechamento temporário do Coliseu de Roma deixou centenas de turistas frustrados.
Os funcionários sindicalizados do anfiteatro romano fizeram uma reunião de duas horas e meia de manhã, mantendo os portões fechados até terem concluído suas discussões.
Eles disseram que a paralisação é um direito seu, mas do lado de fora reinava a confusão - placas em inglês informavam os visitantes que o local histórico não reabriria antes das 23h, ao invés de 11 horas.
“Não permitiremos que sindicatos anti-Itália façam a cultura de refém”, esbravejou Renzi no Twitter, onde também publicou uma foto de multidões de turistas ao redor do Coliseu.
Os funcionários estão em um impasse com o Ministério da Cultura por questões como a falta de pessoal e o atraso nos salários. O Coliseu e a antiga cidade de Pompeia foram fechados temporariamente em julho enquanto os sindicatos debatiam estes problemas.
O ministro da Cultura, Dario Franceschini, disse que iria propor, em uma reunião de gabinete nesta sexta-feira, que museus e sítios culturais sejam incluídos em uma lista de serviços públicos essenciais, como saúde e educação, de forma a restringir as greves.
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