O primeiro-ministro da Tailândia, Samak Sundaravej, declarou estado de emergência em Bangcoc nesta terça-feira (horário local) e deu ao exército o controle da ordem pública, após confrontos durante a madrugada entre manifestantes pró e contra o governo.
Sob o estado de emergência anunciado na TV e no rádio, todas as reuniões públicas na capital estão proibidas e a mídia sofrerá restrições para divulgar reportagens que possam "fragilizar a segurança pública".
"Há uma necessidade urgente de resolver todos esses problemas rapidamente. Assim, o primeiro-ministro declara um estado de emergência em Bangcoc a partir de agora", informou o anúncio.
No entanto, líderes do movimento de protestos contra o governo, que ocupam o complexo onde fica o escritório do primeiro-ministro há uma semana, disseram que não sairão do local. Eles acampam atrás de barricadas improvisadas com arame e pneus.
"Não há cadeias suficientes para colocarem todos nós", Chamlong Srimuang, um dos líderes da Aliança Democrática do Povo (ADP), que está à frente dos protestos, disse a milhares de manifestantes no complexo.
Pelo menos um homem morreu e 34 pessoas ficaram feridas em confrontos entre manifestantes favoráveis e contrários ao governo nos arredores do complexo governamental, na pior demonstração de violência desde que a ADP lançou sua campanha de rua contra o primeiro-ministro, em maio.
Cerca de 400 soldados armados com bastões e escudos foram enviados para auxiliar a polícia a conter os distúrbios.
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