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Em meio a protestos

Premiê tailandesa rejeita renunciar, mas volta a oferecer diálogo

Protestos contra o governo tailandês não dão trégua na capital do país, Bangcoc | Reuters/Athit Perawongmetha
Protestos contra o governo tailandês não dão trégua na capital do país, Bangcoc (Foto: Reuters/Athit Perawongmetha)

A primeira-ministra da Tailândia, Yingluck Shinawatra, disse nesta segunda-feira (2) que não pensa em renunciar do cargo tal como exigem os manifestantes antigovernamentais, aos quais voltou a oferecer diálogo enquanto continuam enfrentando a polícia.

Em entrevista coletiva, Yingluck qualificou como "inaceitáveis" e contrárias à Constituição as exigências do líder dos protestos, Suthep Thaugsuban, para que ela ceda o poder a um conselho popular.

"Quero fazer tudo o que estiver a meu alcance para que o povo esteja contente, mas o que fizer deve de estar dentro da Constituição", argumentou Yingluck.

A primeira-ministra tailandesa, que admitiu ter mantido ontem à noite o encontro propiciado pelos chefes do Exército com Suthep, reiterou que está disposta a "abrir qualquer porta" para negociar com os manifestantes.

Yingluck reiterou que haverá contenção por parte da Polícia, que pelo segundo dia voltou a jogar gás lacrimogêneo e disparar balas de borracha contra grupos de manifestantes.

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