Prestes a se reunir com o presidente Barack Obama, amanhã, para discutir a situação política na Síria, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, foi acusado pelo partido de oposição de financiar o terrorismo.
"O senhor está reforçando a Al-Qaeda na Turquia, dando armas a eles e mandando-os à Síria", declarou no Parlamento o líder do Partido Republicano do Povo (CHP), Kemal Kilicdaroglu.
Ele acusou Erdogan e o ministro das Relações Exteriores, Ahmet Davutoglu, de alinhar-se com Catar e Arábia Saudita para apoiar com armas e dinheiro os rebeldes sírios, incluindo radicais islâmicos, que lutam contra o regime de Bashar Assad, instituído em 2000.
Kilicdaroglu disse ter visitado Reyhanli, cidade fronteiriça com a Síria, onde um duplo atentado com carro-bomba matou 51 pessoas no sábado. A Turquia acusou Damasco de ordenar o ataque, o que o regime sírio negou.
O líder opositor acusou Erdogan de colocar em risco a segurança da Turquia ao envolver-se no conflito e não garantir controle nas fronteiras. "Abrimos nossos braços a terroristas extremistas", disse.
Erdogan não comentou as acusações. No domingo, ele declarou que o país precisa "se manter extremamente calmo face às provocações que têm o objetivo de nos arrastar para o atoleiro sanguinolento da Síria".
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