Jerusalém (Das agências internacionais) O presidente de Israel e o presidente do Parlamento chegaram a um acordo para realizar eleições gerais em 28 de março, abrindo caminho para que o premier Ariel Sharon tente conquistar um terceiro mandato, agora à frente de um movimento político de centro, registrado ontem com o nome "Responsabilidade Nacional". O novo partido ganha impulso com o anúncio da adesão de Haim Ramon, um veterano do Partido Trabalhista. Trata-se do primeiro trabalhista a partir para o campo de Sharon.
Ramon disse à imprensa que a nova formação "orientada para o centro reflete a opinião da maioria da população, que rejeita a direita e a esquerda extremistas". Sharon dispõe assim de uma força parlamentar de 15 deputados, dos quais 14 são provenientes do Likud, sobretudo os ministros das Finanças, Ehud Olmert, da Segurança Interior, Gidéon Ezra, da Justiça, Tzippi Livni, e do Turismo, Abraham Hirshson.
Enquanto capta aliados, Sharon anuncia que sua plataforma política terá como base o alcance da paz com os palestinos. No entanto, os assessores Lior Horev e Eyal Arad insistem que, para isso, a Autoridade Palestina deve desarticular os grupos armados clandestinos. Já representantes palestinos dizem que essa exigência levará a um impasse e que não passa de pretexto para que Israel desenhe as fronteiras entre os dois povos de forma unilateral.
No Partido Likud, que Sharon abandonou, a corrida pela liderança esquenta, com o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, atacando duramente o rival Benjamin Netanyahu.
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