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Beirute - O novo primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, apoiado pelo Hezbollah, prepara-se para as conversas sobre a formação de um governo no país bastante di­­vidido politicamente.

A calma voltou às ruas libanesas, após violentos protestos no dia anterior nas ruas contra a nomeação. Mesmo assim, a coalizão 14 de Março, que apoia Saad Hariri, ex-primeiro-ministro e pró-ocidental, fez um apelo a seus partidários para realizarem protestos diários na Praça dos Mártires, no centro de Beirute. A 14 de Março pediu por protestos pacíficos.

O primeiro-ministro designado Najib Mikati, um moderado magnata do setor de telecomunicações, faria ontem visitas de protocolo a cinco de seus antecessores, antes de iniciar as conversas de hoje com os grupos par­­lamentares.

A segurança foi reforçada e várias escolas do Líbano, fe­­cha­­das, mas o trânsito voltou ao normal após o dia de protestos de terça-feira, realizados por par­­tidários do premier Saad Ha­­riri, que está prestes a deixar o cargo.

Patrulhas

Tropas antidistúrbio patrulhavam as ruas de Beirute e da cidade portuária de Trípoli, no norte do país, um bastião sunita e cidade natal de Mikati, onde os protestos um dia antes tornaram-se violentos. Não houve mortes.

Ainda havia em Trípoli banners com a inscrição "Mikati, no­­meado por Khamenei", em referência ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei.

Tanques foram enviados para as proximidades da casa e de es­­critórios de Mikati.

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