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A mãe de três filhos, que se tornou uma figura emblemática na insurreição iemenita de 2011, é a primeira mulher árabe a ganhar o prêmio | REUTERS/Remo Casilli/Files
A mãe de três filhos, que se tornou uma figura emblemática na insurreição iemenita de 2011, é a primeira mulher árabe a ganhar o prêmio| Foto: REUTERS/Remo Casilli/Files

As autoridades aeroportuárias egípcias impediram a vencedora do prêmio Nobel da Paz e ativista iemenita Tawakul Karman de entrar no país, disseram fontes de segurança no domingo.

As fontes de segurança não apresentaram as razões para a proibição. A agência de notícias estatal Mena disse que "vale a pena notar" que Karman havia anunciado a sua solidariedade aos correligionários do presidente deposto Mohamed Mursi.

Um porta-voz da Irmandade Muçulmana de Mursi disse que Karman havia recentemente apoiado as manifestações no Cairo exigindo a reinstauração do ex-líder.

Karman foi enviada de volta no mesmo avião em que chegou, disseram as fontes de segurança.

O perfil no Twitter de Karman no domingo informou que a escritora e ativista havia sido barrada no Aeroporto do Cairo e impedida de participar dos protestos. A Mena disse que Karman estava em uma lista de pessoas que não foram autorizados a entrar no Egito.

A mãe de três filhos, que se tornou uma figura emblemática na insurreição iemenita de 2011, é a primeira mulher árabe a ganhar o prêmio. No Iêmen, eles a chamam de "Dama de Ferro" e "Mãe da Revolução".

Karman é membro do partido islâmico de oposição do Iêmen, o Islah, um grupo que tem causado alarme no Ocidente, principalmente por causa de seu membro mais notório, Abdul Majeed al-Zindani, um ex-conselheiro de Osama bin Laden, considerado terrorista pelos norte-americanos.

A derrubada de Mursi pelo exército egípcio há um mês, mergulhou o país em uma crise política.

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