Curitiba – A onda de violência que deixou 20 mortos nesta semana em Timor Leste traz preocupação ao Brasil. Parentes de brasileiros que estão no país tentam contatos diários, e ouvem tiros pelo telefone. Foi o caso da historiadora Andrina Imbelloni, mãe de Vinícius Celante, que está em Timor Leste desde abril do ano passado participando de um programa do Ministério da Educação para para qualificar professores timorenses. Andrina conta que conseguiu falar com Vinícius – que tem 25 anos e é professor de Química – na quinta-feira. "Ele me disse para não me preocupar, e que a situação estava tranqüila. Mas ouvi tiros pelo telefone. Vinícius está com as malas prontas em caso de emergência." Andrina está preocupada porque percebeu que seu filho estava apreensivo com a violência em Díli. Há mais de 15 dias os alunos de Vinícius não comparecem às aulas, relata. Cerca de 250 brasileiros vivem no Timor, conforme as estimativas locais.

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