A presidente da Argentina, Cristina Fernández, defendeu no sábado seu secretário de Comércio do Interior que vem sendo acusado de manipular dados sobre a inflação do país.
Políticos rivais insistem que o secretário Guillermo Moreno deve ser substituído para dar credibilidade às estatísticas oficiais da agência Indec.
A presidente deu neste sábado a primeira coletiva de imprensa de seu mandato a dezenas de jornalistas locais e estrangeiros.
"Por que as autoridades estão sempre sendo demonizadas?", perguntou Fernández durante a coletiva.
"O importante é que cada funcionário, seja o secretário de Comércio ou qualquer outro, trabalhe honestamente....eficientemente."
Fernández não conversou com jornalistas durante sua campanha presidencial. Seu marido, o ex-presidente Nestor Kirchner, também tinha uma política de não falar com a imprensa.
A Argentina enfrentou quatro meses de uma crise política, quando fazendeiros protestaram pela alta das taxas nas importações de soja.
A presidente foi forçada a voltar atrás na taxa e substituir membros de seu gabinete após perder controle do Congresso e senadores votarem contra o aumento. Fernández afirmou também na coletiva que não pretende fazer mais nenhuma mudança em seu gabinete.
Moreno é a pessoa designada pela presidente frente à difícil missão de frear a inflação que ameaça sair do controle. Ele também é criticado por usar duros métodos de negociação.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
A oposição é a força que pode mudar o rumo da Venezuela, afirma ex-procurador
-
Sem vice, Tabata oficializa candidatura à prefeitura de São Paulo ao lado de Alckmin
Deixe sua opinião