O atual presidente da Áustria, Heinz Fischer, do partido Social Democrata, venceu facilmente as eleições deste domingo (25), com 78,7% dos votos. A candidata oposicionista Barbara Rosenkranz, do Partido Liberal (FPÖ), recebeu 15,6% dos votos e Rudolf Gehring, do Partido Cristão Austríaco, ficou com 5,4%. Os resultados preliminares - que ainda não incluem votos enviados pelo correio - foram anunciados pela ministra do Interior, Maria Fekter. Apenas 49,2% dos eleitores compareceram às urnas.

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Em uma reação inicial transmitida na televisão pública, Fischer afirmou estar "muito feliz". "Agradeço à população por confiar tanto em mim", declarou. Já Rosenkranz disse que foi vítima de uma "caça às bruxas". "Realmente não foi uma campanha justa. Acho que todos viram isso", lamentou ele diante de seus apoiadores, que a aplaudiram.

Pesquisas já indicavam que Fischer ganharia um novo mandato de seis anos. Aos 71 anos, ele é conhecido por sua cautela e diplomacia. Foi ministro de Ciências e, antes de vencer as eleições presidenciais, há seis anos, ocupou diferentes posições de liderança em seu partido e no parlamento austríaco.

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Já Rosenkranz, de 51 anos, cujo partido é conhecido por adotar postura contrária ao que é estrangeiro e à União Europeia (UE), provocou controvérsias no país. Ela sugeriu, por exemplo, que a lei austríaca que proíbe elogios ao nazismo se opõe à Constituição e à liberdade de expressão. Mas recentemente declarou apoio formal à lei. Também foi criticada por dar respostas vagas para um questionamento sobre as câmaras de gás nazistas, embora depois tenha reconhecido sua existência.