O presidente chinês, Hu Jintao, chegou neste domingo (18) à região do país atingida por um forte terremoto na quarta-feira, e prometeu ajuda rápida aos milhares de desabrigados. O presidente teve de encurtar uma viagem à América do Sul devido ao desastre, que deixou mais de 1.700 mortos e 12 mil feridos na província de Qinghai, no região noroeste do país.
Hu visitou famílias desabrigadas que estão vivendo em barracas e acompanhou o trabalho de equipes de resgate. Também conversou com feridos em uma unidade médica móvel e garantiu que o Partido Comunista e o governo estão fazendo o possível para ajudar as vítimas do terremoto.
A região atingida pelo terremoto é habitada quase exclusivamente por tibetanos, que têm um histórico de tensões com os chineses han, etnia majoritária na China.
Tanto Hu quanto o primeiro-ministro Wen Jiabao têm cultivado uma imagem de compaixão. Mas os tibetanos reclamam da falta de liberdade religiosa sob o regime secular de Pequim, e da retórica virulenta do governo contra seu líder espiritual, o Dalai Lama.
Eles também alegam que as massas de chineses han que têm chegado à região são uma ameaça e acabam custando muitos empregos.
O governo insiste, no entanto, que os tibetanos não vivem mais sob um regime feudal e que têm liberdade para adorar quem quiserem. Diz também que os bilhões de dólares em assistência governamental ajudaram a melhorar bastante o padrão de vida em Qinghai e regiões vizinhas.
O que diz o relatório da PF que levou à prisão de militares por plano de morte de Lula e Moraes
PF abre caminho para Bolsonaro ser preso por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Quem são os “kids pretos”, alvos da PF por suposto plano para matar Lula, Alckmin e Moraes
Flávio Bolsonaro questiona prisão de militares por suposto plano contra Lula, Alckmin e Moraes
Deixe sua opinião